Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 8(2): 80-90, ago. 2016.
Article in Portuguese | ECOS, LILACS | ID: biblio-2063

ABSTRACT

Objetivo: Descrever a utilização de recursos de saúde associados ao tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) no sistema público de saúde brasileiro, assim como o padrão de tratamento e seus eventos adversos, a ocorrência de complicações vasculares e o controle metabólico nos pacientes. Métodos: Estudo observacional, retrospectivo, conduzido em 4 centros do Sistema Único de Saúde envolvendo pacientes com DM2. Os dados foram coletados dos prontuários médicos de setembro a dezembro de 2013. Foi conduzida análise descritiva considerando três faixas de duração da doença desde o seu diagnóstico e a estratificação dos pacientes de acordo com o período recordatório e presença de complicações vasculares. Resultados: 161 pacientes foram analisados. Os principais esquemas terapêuticos utilizados foram a combinação de metformina, insulina NPH e insulina regular; de glibenclamida e metformina; e metformina isolada. A associação metformina e insulina apresentou maior frequência de eventos adversos (28,9%) e a glibenclamida, metformina e insulina, menor frequência (5,7%). A maioria dos pacientes mostrou complicações microvasculares, sendo nefropatia e neuropatia frequentes em todos os estratos analisados. Em pacientes com DM2 avançado (≥ 15 anos de duração), a retinopatia mostrou-se prevalente. A frequência de eventos macrovasculares variou de 21,3% a 37,9% entre os grupos, sendo a doença coronariana a mais frequente. Um custo total médio de R$ 931,88±1.400,75 por paciente foi observado para os pacientes sem complicações vasculares e de R$ 1.212,37±1.012,38 para aqueles com complicações. Conclusão: Informações relevantes sobre o manejo de pacientes brasileiros com DM2 foram descritas, sugerindo alta frequência de complicações vasculares e maiores custos associados a elas.


Objective: The aim of this study is to describe the use of public health resources to Type 2 Diabetes Mellitus (T2DM) and its costs in Brazil. Furthermore, we describe the standard treatment choice and its related adverse events as well as patients' metabolic control and vascular complications. Methods: This observational and retrospective study was conducted in four public health centers from Brazilian Public Health System (SUS); a secondary assistance level for long-term treatment for outpatients with T2DM. Data were collected from medical records from September to December 2013. A descriptive analysis is available for three groups according to time of disease since diagnosis. The recall and vascular complications were also considered. Results: 161 patients were studied. The most frequent treatments were metformin in monotherapy, metformin + NPH insulin + regular insulin and metformin + glibenclamide. Metformin + insulin therapy had the highest rate of adverse events (28.9%), while glibenclamide + metformin + insulin therapy, the lowest rate (5.7%). The majority of patients developed microvascular complications, specially nephropathy and neuropathy. Retinopathy was the most frequent complication for the group of patients with end stage T2DM (≥ 15 years). The frequency of macrovascular events ranged from 21.3% to 37.9% between groups. Coronary disease was the most frequent macrovascular complications. The mean cost per patient was R$ 1.212,37±1.012,38 for patient group presenting vascular complications and R$ 931,88±1.400,75 for the group not presenting complications. Conclusion: We describe current use of public health resources regarding T2DM treatment in Brazil, as well as T2DM treatment´s characteristics.


Subject(s)
Humans , Therapeutics , Morbidity , Costs and Cost Analysis , Diabetes Mellitus, Type 2
2.
Arq. bras. cardiol ; 88(2): 206-211, fev. 2007. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-444362

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade e o efeito placebo sobre a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) (SpaceLabs-90207). MÉTODOS: Mensurou-se a PA no consultório e por meio de duas MAPA, realizadas em um intervalo de 1 a 10 meses (média de 4,9 meses), de 26 pacientes com diabetes tipo 2 e hipertensão. Onze pacientes (G1) realizaram as duas MAPA sem medicação anti-hipertensiva por 15 dias, enquanto o G2 (N = 15) fez a segunda MAPA em uso de placebo pelo mesmo período. RESULTADOS: Ao avaliarmos os coeficientes de variação (CV) da PA sistólica na vigília (PASV), PA diastólica na vigília (PADV), PA sistólica nas 24h (PAS24h) e PA diastólica nas 24h (PAD24h), encontramos valores de 4,6 por cento, 3,9 por cento, 5,0 por cento e 4,0 por cento no G1 e 4,3 por cento, 5,1 por cento, 3,7 por cento e 5,1 por cento no G2, respectivamente. Quanto ao CV da PA sistólica e diastólica durante o sono (PASS e PADS), encontramos 7,7 por cento e 8,2 por cento para G1, e 5,6 por cento e 6,3 por cento para G2, respectivamente. O CV da freqüência cardíaca na vigília e durante o sono foram: G1 = 5,9 por cento e 9,0 por cento, G2 = 6,9 por cento e 5,8 por cento, respectivamente. Analisando o total dos pacientes, todas as variáveis mostraram fortes correlações entre a primeira e a segunda MAPA (PASV, r=0,76; P<0,001; PADV, r=0,65; p<0,001; PAS24h, r=0,77; p<0,001; PAD24h, r=0,70; p<0,001; PASS, r=0,62; p<0,001; PADS, r=0,52; p<0,01). Ocorreram também correlações entre a PA sistólica e a diastólica de consultório e a PAS24h e PAD24h (r=0,65; p<0,001; r=0,57; p<0,01). CONCLUSÃO: A média dos níveis pressóricos avaliados pela MAPA apresentou boa reprodutibilidade e esses não foram afetados pelo efeito placebo.


OBJECTIVE: To evaluate the reproducibility of ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) (SpaceLabs-90207) and placebo effect on ABPM. METHODS: Blood pressure was measured in the office and over two ABPM periods with an interval from one to ten months (mean 4.9 months), in 26 patients with type 2 diabetes mellitus and hypertension. Eleven patients (G1) had two ABPMs without taking antihypertensive drugs for 15 days, whereas G2 (N=15) had the second ABPM after administration of a placebo for 15 days. RESULTS: In the evaluation of the coefficient of variation (CV) of diurnal (awake) systolic BP (DSBP), of diurnal (awake) diastolic BP (DDBP), of 24-hour systolic BP (24hSBP) and of 24-hour diastolic BP (24hDBP), the values found were 4.6 percent, 3.9 percent, 5.0 percent, 4.0 percent for G1 and 4.3 percent, 5.1 percent, 3.7 percent, 5.1 percent for G2 respectively. We also determined the CV of nocturnal (sleep) systolic and diastolic BP (NSBP and NDBP) for G1 (7.7 percent; 8.2 percent) and G2 (5.6 percent; 6.3 percent). Heart rate CV during alertness and sleep were: G1=5.9 percent and 9.0 percent; G2=6.9 percent and 5.8 percent respectively. When the total number of 'patients was analyzed, all variables showed a strong correlation between the first and second ABPM measurements (DSBP, r = 0.76; P < 0.001; DDBP, r = 0.65; p < 0.001; 24hSBP, r = 0.77; p < 0.001; 24hDBP, r = 0.70; p < 0.001; NSBP, r = 0.62; p < 0.001; NDBP, r = 0.52; p < 0.01). Office systolic and diastolic BP and 24hSBP and 24hDBP also showed correlation (r = 0.65; p < 0.001; r = 0.57; p < 0.01). CONCLUSION: Mean of pressure levels measured by ABPM presented good reproducibility and were not affected by placebo.


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory/methods , /complications , Hypertension/diagnosis , Antihypertensive Agents/administration & dosage , Hypertension/complications , Hypertension/drug therapy , Placebo Effect , Reproducibility of Results , Time Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL